Governo Lula altera regra do Bolsa Família para incluir morador de rua como prioridade
Novas diretrizes do Programa Bolsa Família ampliam o acesso a famílias em situação de rua e insegurança alimentar, visando atender a grupos em maior vulnerabilidade social. A mudança entra em vigor imediatamente e será refletida nos pagamentos deste mês.
Moradores de rua e pessoas em insegurança alimentar agora são prioritários no Programa Bolsa Família.
A nova portaria, publicada no Diário Oficial da União em 10 de outubro, modifica a portaria 897 de julho de 2023, incluindo:
- Famílias com membros em situação de rua;
- Pessoas em risco de insegurança alimentar;
- Indivíduos em risco social devido à *violação de direitos*.
A identificação dessas famílias é feita pelo CadÚnico, base de pagamento de diversos benefícios, incluindo Bolsa Família, Auxílio Gás e BPC.
O Prontuário Suas fornecerá informações sobre possíveis violações de direitos, e o Ministério da Saúde identificará a insegurança alimentar através do SUS.
Para receber o Bolsa Família, a família deve:
- Estar cadastrada no CadÚnico;
- Ter renda per capita de R$ 230;
- Cumprir outras condicionalidades, como matrícula escolar e vacinação.
A nova regra entra em vigor imediatamente e afetará a folha de pagamentos deste mês, com depósitos a partir do dia 18 nas contas da Caixa Econômica Federal.
O Bolsa Família proporciona uma renda mínima de R$ 600 por família, com adicionais para filhos na escola e gestantes. O pagamento é realizado nos últimos dez dias úteis do mês, seguindo o final do NIS.
O programa, relançado em 2023, considera o tamanho das famílias, oferecendo maior suporte para aquelas com mais de três membros. Além disso, permite que os usuários movimentem os valores via aplicativo Caixa Tem, facilitando compras e pagamentos.
Exemplos de benefícios incluem:
- Família com um filho pequeno: R$ 750;
- Família com dois filhos pequenos: R$ 900;
- Mãe grávida com um filho: valores progressivos com base ampliada.