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Governo Lula avalia que ameaças de Trump fortalecem posição do Brics contra tarifas

Governo brasileiro e membros do Brics desferem críticas às novas tarifas propostas por Trump, destacando a defesa do multilateralismo. A coletiva também enfatiza que o grupo não tem intenções antiamericanas, mas sim um foco em cooperação e desenvolvimento.

Membros do governo brasileiro afirmaram que é cedo para avaliar os impactos das ameaças de Donald Trump contra o Brics. As declarações de Trump, que sugeriu tarifas de 10% para países alinhados ao bloco, reforçam críticas do Brics a medidas unilaterais no comércio.

Trump postou que não haverá exceções para tarifas adicionais, o que foi visto como um ato de defesa do multilateralismo por autoridades brasileiras. Contudo, uma fonte citou a volatilidade das declarações de Trump como motivo para que países deem menos peso a suas ameaças.

Um diplomata rebateu a ideia de que o Brics é antiamericano, destacando a cooperação entre os membros. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou que tarifas serão aplicadas a parceiros comerciais sem acordos até 1º de agosto.

No último comunicado do Brics, críticas foram feitas às medidas unilaterais, sem citar Trump diretamente. O grupo expressou preocupações sobre o aumento de tarifas e o impacto negativo no comércio global. Além disso, alertou que restrições comerciais camufladas por questões ambientais não são aceitáveis.

Reações de outros países do Brics também foram destacadas. O Kremlin afirmou que o bloco não age contra ninguém, enquanto a África do Sul buscou a continuidade das negociações comerciais com os EUA. A China relembrou que guerras comerciais não trazem vencedores e enfatizou a importância do Brics como plataforma de cooperação.

Por fim, o porta-voz do Kremlin reiterou que a cooperação dentro do Brics não é direcionada contra terceiros países.

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