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Governo Lula condena ataque de Israel que matou jornalistas em Gaza

Brasil condena ataque aéreo israelense que resultou na morte de jornalistas da Al Jazeera. ONU pede investigação e destaca a necessidade de proteção para profissionais da imprensa em zonas de conflito.

Governo brasileiro condena morte de jornalistas da Al Jazeera em Gaza

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou neste 11 de agosto de 2025 o assassinato de 6 jornalistas da Al Jazeera durante um ataque aéreo do Exército de Israel na Cidade de Gaza, ocorrido no dia anterior.

Os profissionais estavam próximos ao hospital Al-Shifa na hora da ofensiva. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro declarou que este ato é uma flagrante violação do direito internacional humanitário e do exercício da liberdade de imprensa.

Com essa tragédia, o número de jornalistas mortos em Gaza desde o início do conflito ultrapassa 240. O Itamaraty pediu que Israel garanta aos jornalistas o direito de trabalhar em segurança e remova as restrições à entrada de profissionais da imprensa internacional.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, solicitou uma investigação independente sobre as mortes. O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, destacou que jornalistas devem ser respeitados e protegidos para exercer sua função sem medo.

Na guerra atual, 186 jornalistas já teriam morrido. A Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas, que limita a liberdade de imprensa, controlando informações antes de serem publicadas. Um dos mortos, Anas Al-Sharif, era acusado de atos terroristas.

A Al Jazeera enfrenta proibições de operação na maioria dos países árabes e na Cisjordânia, sob ordem da Autoridade Palestina, rival do Hamas.

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