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Governo Lula criou 273 cargos políticos em estatais desde 2023, diz jornal

Governo aumenta número de cargos comissionados em estatais, gerando impacto anual de R$ 206 milhões. Medida levanta preocupações sobre governança e cumprimento de decisões judiciais.

Governo Lula cria 273 novos cargos para indicações políticas em estatais desde janeiro de 2023, com custo anual de R$ 206 milhões, segundo o Estadão.

A expansão abrange 16 empresas e inclui 105 funções de confiança. Servidores do Ministério da Gestão emitiram notas técnicas sobre riscos de governança, mas as estatais não são obrigadas a segui-las.

Em relação ao GHC, houve um aumento de 331% nos cargos comissionados (de 16 para 69), com a criação de assessores de diretoria. Entre os nomeados, estão figuras ligadas ao PT.

A Dataprev teve o maior aumento absoluto, passando de 33 para 93 cargos comissionados (+181%), justificando a expansão como necessária para novos projetos.

  • Entre os contratados, Fábio Fazzion, político e militante, e Luiz Gonzaga Baião.
  • O BNDES também ampliou seus cargos políticos, chegando a 56.
  • Entre os assessores, Juca Ferreira e Danilo Molina, com salários que superam o teto constitucional.

A Telebras criou 3 novos cargos e planeja aumentar de 56 para 88, apesar de decisões judiciais contrárias. A Sest classificou a medida como temerária.

A ampliação de cargos de indicação política reflete uma tentativa do governo de aumentar sua influência nas estatais, com críticas sobre a governança e eficiência.

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