Governo Lula diz deplorar decisão de Israel de avanço militar na faixa de Gaza
Governo brasileiro critica a ampliação das operações militares em Gaza e pede cessar-fogo. Brasil reafirma apoio à Palestina e solicita libertação de reféns e ajuda humanitária.
Governo Lula deplora expansão militar israelense na Faixa de Gaza
O governo brasileiro divulgou uma nota neste sábado (9), criticando a escalada militar em Gaza, anunciada pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, na sexta (8). O Itamaraty afirma que essa decisão agravará a situação humanitária da região.
Na nota, o governo brasileiro expressa preocupação com a medida, que pode levar a mais mortes e deslocamento forçado da população civil palestina. O Ministério de Relações Exteriores pede um cessar-fogo permanente e a libertação de reféns capturados pelo Hamas.
O texto ainda reitera que a Faixa de Gaza, assim como a Cisjordânia, é parte inseparável do Estado da Palestina e clama pela retirada das tropas israelenses do território.
O presidente Lula tem criticado a atuação israelense, mencionando um genocídio em Gaza e pedindo o fim do vitimismo por parte de defensores israelenses.
Recentemente, vários países europeus, como Portugal e Espanha, passaram a reconhecer a Palestina, refletindo a intensificação da crise humanitária.
A Alemanha decidiu suspender a venda de armas a Israel, sinalizando uma mudança significativa em sua política.
Segundo agências da ONU, Israel tem imposto restrições à entrada de ajuda, resultando em níveis catastróficos de fome. Apenas em julho, 127 pessoas, incluindo 85 crianças, já haviam morrido devido à falta de alimentos.
Relatório da Médicos Sem Fronteiras denuncia que palestinos continuam sendo "abatidos" mesmo em meio à crise. O governo israelense afirma que a operação visa derrotar o Hamas e promete aumentar a ajuda humanitária fora das zonas de combate.
O The Times of Israel reporta que pode haver deslocamento forçado dos civis de Gaza, o que reduziria ainda mais as áreas habitáveis para os palestinos.