Governo Lula diz deplorar decisão de Israel de ocupar Cidade de Gaza
Itamaraty critica ação militar de Israel e pede cessar-fogo imediato. Governo brasileiro destaca a necessidade de ajuda humanitária e libertação de reféns na Faixa de Gaza.
O governo do presidente Lula (PT) divulgou uma nota oficial deplorando a escalada militar israelense na Faixa de Gaza, anunciada pelo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.
A nota do Itamaraty afirmou que a decisão israelense agravará a situação humanitária da região e reiterou o apoio a um cessar-fogo permanente.
No texto, é destacado que a expansão das operações militares resultará em mais mortes e deslocamento forçado da população civil palestina.
Além do cessar-fogo, o Ministério de Relações Exteriores pediu a libertação dos reféns capturados pelo Hamas e a entrada de ajuda humanitária em Gaza, reafirmando que o território é parte inseparável do Estado da Palestina.
A nota também destaca:
- Apelo à retirada imediata das tropas israelenses.
- Urgência na implementação de cessar-fogo e ajuda humanitária.
Recentemente, Lula criticou Israel, mencionando um genocídio em Gaza. A crise de fome fez com que vários países europeus reconhecessem a Palestina, incluindo Portugal, Espanha, Noruega, e Eslovênia.
A Alemanha suspendeu a venda de armas a Israel, indicando uma mudança na posição do país.
Com a escassez de suprimentos, a fome na Palestina atingiu níveis catastróficos; 127 pessoas, sendo 85 crianças, morreram por falta de comida até julho.
Relatório da Médicos Sem Fronteiras denunciou que palestinos desarmados têm sido abatidos a tiros durante a crise.
Segundo o governo israelense, a nova operação visa derrotar o Hamas e aumentar a ajuda humanitária fora das zonas de combate.
O Times of Israel informou que o governo pode exigir o deslocamento forçado de civis da Cidade de Gaza, afetando cerca de 800 mil pessoas.