Governo Lula diz ser relevante discutir reserva estratégica de bitcoin
Representante do governo Lula defende discussão sobre criação de reserva nacional em bitcoin. Proposta visa proteger o Brasil de flutuações cambiais e instabilidades geopolíticas.
Discussão sobre reserva de bitcoin no Brasil
O chefe de gabinete do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Pedro Giocondo Guerra, defendeu a criação de uma reserva estratégica nacional em bitcoin durante a posse do novo presidente da FPBC (Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo), Júlio Lopes (PP-RJ).
Segundo Guerra, a discussão sobre uma reserva soberana de valor em bitcoin é de interesse público e essencial para a prosperidade nacional. Ele descreveu o bitcoin como o “ouro digital”, enfatizando suas características como escassez digital e natureza deflacionária.
No cenário internacional, os Estados Unidos, sob o governo de Donald Trump, assinaram um decreto permitindo a criação de reservas estratégicas de criptomoedas. Enquanto isso, El Salvador adotou o bitcoin como moeda de curso legal em 2021.
O deputado Eros Biondini (PL-MG) propôs um projeto de lei para que o Brasil utilize o bitcoin como ativo de reserva do Tesouro Nacional. A intenção é proteger o país de flutuações cambiais e instabilidades geopolíticas.
O projeto sugere que a aquisição de bitcoins pelo governo seja gradual e limitada a 5% das reservas internacionais, permitindo até US$ 18,3 bilhões em ativos digitais, com base em reservas totais de US$ 366 bilhões em dezembro.
Atualmente, o projeto está sob análise do relator Luiz Gastão (PSD-CE) na Comissão de Desenvolvimento Econômico. A FPBC busca aprovar projetos que beneficiem a indústria e o desenvolvimento nacional.
Durante a cerimônia, os deputados ressaltaram a importância de reduzir o custo Brasil e a necessidade de modernização. A frente também apresentou sua agenda legislativa com as prioridades da bancada.