Governo Lula escala ‘tropa de choque’ para tentar conter danos na CPI do INSS; veja quem são

BRASÍLIA - O Palácio do Planalto definiu sua tropa de choque na CPI do INSS, contando com Paulo Pimenta (PT-RS) e Alencar Santana (PT-SP) para garantir a maioria.

O governo sofreu uma derrota na votação pela presidência, perdendo 17 a 14, resultando na oposição à frente da CPI. Pimenta, ex-ministro da Comunicação, liderará a ação conjunta da base aliada, que inclui senadores. O PT possui quatro membros titulares: Pimenta, Santana, Rogério Carvalho (SE) e Fabiano Contarato (ES).

Com apoio de partidos como MDB, PSD, PSB, PDT e Podemos, buscam evitar contratempos em requerimentos e reportagens, segundo dados do Estadão. “A maioria está dispersa; faltou organização”, disse Pimenta, reforçando a intenção de se reunir para traçar estratégias.

O deputado declarou que “o governo não tem nada a temer com a CPI”, argumentando que as irregularidades ocorreram no governo Bolsonaro, e que o governo atual busca entender as conexões políticas dos servidores envolvidos no esquema fraudulento.

Embora a CPI tenha potencial para investigar entidades ligadas ao PT, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), Pimenta garante que todas as entidades passarão pelo mesmo processo investigativo. Ele explica que isso é uma competência da AGU.

O relator Alfredo Gaspar (União-AL) buscará apurar o destino do dinheiro e o suporte político que possibilitou os desvios. Pimenta reconheceu a disposição de Gaspar para uma investigação apartidária, que almeja elucidar os envolvidos.

Além disso, a Controladoria-Geral da União (CGU) notou um aumento no faturamento de algumas entidades e possíveis conflitos de interesse, particularmente com o Sindnapi, que não enfrentou ações judiciais no momento.

Membros da CPI do INSS:

• Senadores:
• Deputados: