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Governo Lula espera queda de 96% em gasto não obrigatório até 2029

A equipe econômica do governo Lula projeta uma drástica redução nas despesas discricionárias, impactando diretamente as políticas públicas. A partir de 2027, a gestão federal enfrentará um cenário financeiro desafiador com saldo negativo para investimentos.

Redução drástica nas despesas discricionárias do governo Lula: previsão de queda de R$ 221,2 bilhões em 2025 para R$ 8,9 bilhões em 2029, uma redução de 96%.

Entre 2026 e 2027, espera-se uma queda de 41%, passando de R$ 208,3 bilhões para R$ 122,2 bilhões.

Os dados foram apresentados na seção de projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2026 em 15 de abril de 2025.

Despesas discricionárias são gastos não obrigatórios que podem ser ajustados anualmente no Orçamento, incluindo investimentos e custeio da administração pública.

A queda contínua comprometerá políticas públicas e eliminará os recursos para emendas parlamentares, aumentando o “saldo negativo” a partir de 2029.

Se a tendência continuar, a gestão federal terá dificuldades em operar, especialmente após 2027, quando essas despesas estarão sob pressão devido à contabilização de precatórios e despesas judiciais.

O secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, afirmou que esses números comprometem a realização de políticas públicas.

Estimativas indicam que os gastos com precatórios devem chegar a R$ 516 bilhões até 2029.

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