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Governo Lula não fez o “dever de casa” no ajuste fiscal, diz Tebet

Simone Tebet critica falta de ação do governo Lula em ajuste fiscal e defende mandato único. Ela reafirma apoio à reeleição do presidente, mas destaca a necessidade de reformas para equilibrar as contas públicas.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, declarou que “cansou de falar” sobre a necessidade de um ajuste fiscal factível no governo federal, durante um jantar com empresários em 24 de março de 2025.

Tebet também apoiará a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por respeito e fidelidade, mas defende um sistema de mandato único de 5 anos.

Para a ministra, o governo Lula não cumpriu o “dever de casa” no ajuste fiscal. Ela mencionou a frustração do mercado financeiro com o pacote de corte de gastos, que contribuiu para a alta do dólar no final de 2024.

Em novembro de 2024, o governo enviou uma PEC ao Congresso para equilibrar as contas públicas. Embora aprovada, a proposta sofreu modificações, incluindo a rejeição de regras mais rígidas para acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Após a aprovação, o Ministério da Fazenda revisou a estimativa de economia para os próximos 2 anos, diminuindo de R$ 71,9 bilhões para R$ 69,8 bilhões, um corte de R$ 2,1 bilhões.

O ministro Fernando Haddad afirmou que o pacote enviado ao Congresso é apenas a 1ª fase do ajuste fiscal e que novas discussões sobre Previdência e BPC podem ser necessárias em breve.

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