Governo Lula não pagará para trazer corpo de brasileira morta
Governo alegou que apoio financeiro para o traslado do corpo deve ser responsabilidade da família, conforme legislação. Críticas de deputados de oposição ressaltam a discrepância em ações do governo em casos de assistência consular.
Governo Lula não arcará com traslado do corpo de Juliana Marins, 26 anos, morta na Indonésia.
O Ministério das Relações Exteriores informou que as despesas devem ser custeadas pela família, conforme a legislação brasileira.
Juliana foi confirmada como morta em 24 de junho de 2025, após 4 dias de buscas no vulcão Rinjani. Ela caiu em uma área de difícil acesso e a recuperação do corpo foi feita por voluntários.
A Embaixada do Brasil na Indonésia enviou 3 pessoas para prestar assistência consular, seguindo o decreto 9.199 de 2017.
Esse decreto estabelece que o governo brasileiro não é responsável pelo custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais falecidos no exterior, exceto em emergências humanitárias.
Após a confirmação da morte, o ministério expressou suas condolências à família de Juliana.
Deputados da oposição criticaram Lula nas redes sociais, comparando a situação com o caso da ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, recebendo mais assistência do governo brasileiro por asilo diplomático do que a família da brasileira.
Durante audiência em 20 de maio, o ministro Mauro Vieira defendeu a concessão de asilo a Heredia, que foi condenada a 15 anos de prisão por corrupção.