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Governo Lula paga R$ 1,24 bilhão em emendas

Governo acelera liberação de emendas para apaziguar crise com o Congresso. Apesar do aumento nos pagamentos, a insatisfação de parlamentares persiste, e novas estratégias são tratadas para garantir apoio político.

Atualização do Siop (3.jul.2025): O governo de Luiz Inácio Lula da Silva pagou R$ 1,241 bilhão em emendas. Isso representa um aumento de R$ 174 milhões em um único dia, mas apenas 2,48% dos R$ 50 bilhões previstos para o ano.

Desde 30.jun, o valor empenhado subiu de R$ 3,847 bilhões para R$ 4,833 bilhões, com o objetivo de conter a crise no Congresso e garantir apoio ao decreto do IOF de Fernando Haddad.

Embora as liberações tenham avançado, não foram suficientes para acalmar a insatisfação de deputados e senadores. O relacionamento entre Executivo e Legislativo é tenso, especialmente após a queda do decreto que aumentava o IOF.

Na 4ª feira (2.jul), a Câmara aprovou o regime de urgência do PLP 41/2019, que revisa regras de incentivos fiscais. Essa proposta agora pode ir diretamente ao plenário.

O Centrão busca maior controle político sobre o Orçamento e planeja um novo calendário de liberações de emendas para 2026, visando garantir apoio político nas próximas eleições.

Líderes do Congresso exigem do Planalto uma programação mais previsível em relação à LDO de 2026, em alinhamento com as demandas parlamentares, mas há resistência no Palácio do Planalto.

Fases do financiamento: O empenho é o primeiro estágio da execução da despesa, onde o governo reserva uma parte do orçamento. Segue-se a liquidação, quando o serviço é reconhecido, e por último, o pagamento, que libera a verba ao prestador de serviço.

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