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Governo Lula parte para embate ideológico e antecipa 2026 após revés no Congresso

Governo Lula intensifica embate ideológico em meio a pressão do Congresso e queda de popularidade. Estratégia visa não só a defesa de projetos, mas também preparar terreno para a contenda eleitoral de 2026.

Pressionado pelo Congresso e com popularidade em queda, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensifica o embate ideológico, focando nas eleições de 2026.

Fontes revelam que o Executivo acredita que partidos e parlamentares estão tentando desgastar Lula. “O governo não pode abrir mão até do seu discurso”, afirma uma fonte do Palácio do Planalto.

O tom de confronto aumentou após o Congresso derrubar o decreto do IOF, levando Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a defenderem a justiça tributária. Haddad disse: “Não podemos nos intimidar na busca de justiça”.

Lula reclamou sobre os que se opõem à ideia de taxar mais os que ganham mais de R$1 milhão ao ano, para isentar os que recebem até R$5 mil mensais.

Embora o governo tenha acionado a Justiça contra a derrubada do IOF, fontes afirmam que não há intenção de conflito com o Congresso. “Estamos defendendo nossas teses”, disse o presidente do PT, Humberto Costa.

Apoiadores do governo têm divulgado vídeos críticos a parlamentares, o que causou repercussão negativa entre eles. Contudo, tem havido um movimento para distensionar as relações.

Os presidentes do Congresso, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, sinalizaram disposição para dialogar. Alcolumbre afirmou que o Congresso não deve ser inimigo do povo.

Enquanto isso, o deputado Cláudio Cajado destacou que a falta de maioria do governo no Congresso é um problema, alertando para os riscos de uma retórica de "nós contra eles".

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