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Governo Lula põe esperanças de negociação do tarifaço em conversa entre Haddad e secretário do Tesouro dos EUA

Ministro da Fazenda busca diálogo com o secretário do Tesouro dos EUA para mitigar impactos de sobretaxas nas exportações brasileiras. Expectativas estão altas para que propostas concretas sejam apresentadas e ajudem a reverter a crise entre os países.

Conversa entre Haddad e Bessent: Uma Luz na Crise Brasil-EUA

A conversa telefônica entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, marcada para esta quarta-feira, é vista como um potencial desfecho favorável em meio à escalada da crise entre Brasil e Estados Unidos.

A avaliação é de que Bessent, por ter acesso direto ao presidente dos EUA, Donald Trump, poderá auxiliar o Brasil, já que a Casa Branca intensificou a politização de negociações comerciais.

Desde a semana passada, uma sobretaxa de 50% sobre algumas exportações brasileiras está em vigor. O objetivo de Haddad é solicitar a ampliação da lista de exceções à medida.

No sábado, a Embaixada dos EUA em Brasília fez críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, um dia após o encarregado de negócios, Gabriel Escobar, ser convocado pelo Itamaraty para esclarecimentos.

Interlocutores com empresas americanas indicam que Haddad deve apresentar propostas concretas para as negociações, dado que Trump preferiria interações em Washington, como ocorreu recentemente com o chanceler Mauro Vieira.

O governo brasileiro busca abrir negociações com os EUA em resposta ao tarifaço, incluindo temas como acesso a minerais críticos e agilidade no registro de patentes. No entanto, rechaça a inclusão de investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro nas discussões.

Consequências de Moraes: O ministro teve seu visto suspenso e, recentemente, enfrentou sanções com base na Lei Magnitsky.

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