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Governo Lula prevê dez leilões de estradas federais até o fim do ano, com três repactuações

Governo federal espera aumentar a competitividade nos leilões de rodovias, com foco em novos projetos e otimização de concessões. Setor pode registrar recorde de certames até 2025, atraindo tanto proponentes nacionais quanto estrangeiros.

Gestão Lula planeja leilões de rodovias federais até final de 2025, totalizando dez leilões, quatro a mais do que nos primeiros meses de 2023.

Os certames deste segundo semestre incluem novos projetos e otimizações de contratos de concessões antigas. Exemplos incluem:

  • Autopista Fluminense (RJ)
  • Autopista Fernão Dias (MG e SP)
  • Autopista Régis Bittencourt (SP e PR)

O primeiro leilão simplificado foi em maio de 2023, onde a Motiva arrematou a BR-163 em MS. O modelo inovador permite que um contrato pré-acertado possa ser superado por propostas de desconto melhores.

Após a BR-163, a ECO-101 também foi leiloada, e arrematada pela EcoRodovias, sem concorrentes.

O especialista Fernando Vernalha acredita que a Autopista Fernão Dias atrairá mais proponentes que as repactuações citadas. No entanto, espera pouca competição nas repactuações da Fluminense e Régis Bittencourt devido a taxas de retorno menores.

O governo prevê sete novos projetos, começando pela Rota Agro (GO a MT), com investimentos planejados de R$ 4,42 bilhões em obras e R$ 2,84 bilhões em operação.

A expectativa é de que os leilões continuem competitivos, com participação de proponentes estrangeiros, como evidenciado pelo Consórcio Nova Estrada Real que venceu um leilão ao oferecer 14% de desconto na tarifa.

Até 2025, é projetado um recorde de leilões no setor, com a ABCR prevendo até 25 certames entre federais e estaduais. O mercado permanece aquecido, atraindo novos investidores e consolidações no setor.

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