Governo Lula se movimenta para trocar comando da Previ
Governo analisa a possibilidade de substituir João Fukunaga na presidência da Previ após críticas sobre sua gestão e a divulgação de um déficit recorde. A situação levanta preocupações entre parlamentares e funcionários do Banco do Brasil sobre o futuro do fundo de pensão.
Governo busca substituir João Fukunaga no comando da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
Fukunaga, um sindicalista, assumiu a presidência no início do governo atual. É criticado por sua falta de experiência executiva, tendo carreira vinculada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O dirigente se desgastou após o déficit de R$ 17,5 bilhões em 2024 no plano 1 da Previ, atraindo a atenção de parlamentares da direita e funcionários do BB.
Há resistência em seu entorno, e a substituição pode tentar reverter o desgaste do governo. A Previ defende que o déficit é conjuntural, devido a investimentos em ações, principalmente da Vale.
O resultado negativo vem sendo auditado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
A Comissão de Transparência do Senado aprovou um requerimento que convoca Fukunaga a explicar o déficit ao colegiado. O senador Sérgio Moro (União-PR) manifestou preocupações sobre o impacto do déficit nos participantes.
Fukunaga foi procurado, mas não se manifestou.