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Governo Lula teme reflexos negativos da prisão domiciliar de Bolsonaro nas negociações com Trump

Equipe de Lula acredita que prisão domiciliar de Bolsonaro complicará negociações comerciais com os EUA. A situação poderá impactar diretamente a inclusão de produtos brasileiros na lista de exceções do tarifaço anunciado pelo governo americano.

Equipe de Lula teme impactos negativos da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro nas negociações sobre o tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump.

Um vídeo de Bolsonaro a apoiadores motivou sua prisão domiciliar.

Assessores avaliando a situação indicam que ficará mais difícil incluir mais produtos na lista de exceções do tarifaço, como café e frutas.

Eliminação dessa lista seria uma pior medida para o Brasil, mas acredita-se que isso não ocorrerá. A lista, com cerca de 700 produtos, foi criada após negociações com empresários americanos.

Tarifaço: setores afetados calculam prejuízos e pedem medidas do governo.

A expectativa é que a conversa entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ajude a separar poderes.

Mauro Vieira ressaltou a independência do Judiciário na Constituição brasileira.

Assessores presidenciais indicam que bolsonaristas contribuíram para a decisão de Alexandre de Moraes, criando tensão no país. Recentemente, apoiadores de Bolsonaro pediram anistia e apoiaram as sanções de Trump contra o STF.

Com a prisão domiciliar, a equipe de Lula aguarda sinais da Casa Branca sobre a situação de Bolsonaro.

Bolsonaro, agora em prisão domiciliar, teve restrições em suas visitas, que se limitam a advogados com autorização do STF. Anteriormente, ele podia trabalhar das 7h às 19h, mas agora deve ficar recolhido em tempo integral.

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