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Governo Lula teria operado para segurar fila do INSS e conter alta de gastos com benefícios, diz jornal

Governo prioriza revisões de benefícios do INSS para conter gastos, resultando em aumento das filas de espera. A estratégia, adotada em meio a restrições orçamentárias, reverte a tendência de queda nos requerimentos pendentes.

Redução de filas do INSS, promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta desafios. A prioridade do governo tem sido a revisão de benefícios, resultando em duplicação das filas de espera.

Reportagem da Folha de S.Paulo revela que, por decisão da Casa Civil e do Ministério da Fazenda, o INSS utilizou um programa de bônus para servidores para priorizar revisões em vez de diminuição da fila de novos requerimentos.

Esta mudança ocorreu no segundo semestre de 2024, visando controlar os gastos em curto prazo. Um documento obtido aponta que “ações para reduzir as filas precisaram de energética moderação” devido a restrições orçamentárias.

Como resultado, a quantidade de pedidos pendentes aumentou para 2,6 milhões, revertendo a tendência de queda anterior. O programa de combate à fila foi modificado em junho de 2024.

Membros da Casa Civil, Fazenda e representantes do INSS participaram das discussões sobre essas prioridades, confirmadas até pelo ex-ministro da Previdência Carlos Lupi. O governo, no entanto, refutou as acusações de represamento de benefícios.

A reportagem também destaca que essa ação gera economia, mas representa um ônus futuro, acumulando juros e correção. Após críticas, o programa de enfrentamento da fila foi retomado em 16 de abril, resultando na primeira queda no estoque de processos desde junho do ano anterior.

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