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Governo Lula vai estudar venda de medicamentos em supermercados, diz Alckmin

Governo Lula avalia a proposta de permitir a venda de medicamentos sem receita em supermercados, buscando facilitar o acesso à população. Entretanto, a iniciativa enfrenta resistências e preocupações com a saúde pública e o setor farmacêutico.

Alckmin propõe estudo sobre venda de medicamentos sem receita em supermercados

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) anunciou, nesta segunda-feira (12), que o governo Lula irá estudar a autorização para a venda de medicamentos sem receita médica em supermercados. A declaração foi feita em evento da Associação Paulista de Supermercados (Apas) em São Paulo.

Alckmin ressaltou: “É um tema a ser debatido. Como é sem receita, não tem as limitações médicas. Mas é um tema que o governo vai estudar.” A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

A medida tem como objetivo facilitar o acesso a medicamentos como analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios leves.

No entanto, enfrenta resistência de associações farmacêuticas e órgãos de saúde, que alertam para:

  • Riscos à saúde pública;
  • Impacto econômico no setor.

A Abrafarma adverte que medicamentos não devem ser tratados como produtos comuns, destacando que a venda em supermercados pode levar ao consumo indiscriminado.

Historicamente, a venda de medicamentos sem receita foi permitida no Brasil entre 1994 e 1995, mas acabou revogada. Em outros países, a prática é comum, mas com regras rigorosas.

O governo deve discutir a proposta com representantes do setor, especialistas em saúde pública e parlamentares. A decisão final requer consenso e aprovação na Câmara dos Deputados.

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