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Governo Milei amplia acesso de civis a armas que antes eram restritas a militares

Após revogação de proibição de 1995, civis argentinos agora poderão adquirir armamentos de alta potência. A medida faz parte de uma série de mudanças que facilitam a posse de armas no país em meio a um crescente debate sobre segurança e direitos individuais.

Governo da Argentina autoriza compra de armas semiautomáticas e de assalto por civis, revogando proibição que estava em vigor desde 1995.

A decisão, assinada pelo presidente Javier Milei, permite que "usuários legítimos" adquiram armamento de calibre superior ao 22, anteriormente restrito a usos militares.

Essa medida faz parte de uma série de ações que flexibilizam a posse de armas no país. Dados do CELS mostram que um em cada dois homicídios dolosos em 2022 foi cometido com armas de fogo.

Em maio, a "posse express" facilitou a obtenção de armas, permitindo trâmites digitais através da Anmac. Tanto civis quanto membros das Forças Armadas e de segurança podem agora comprovar "uso esportivo".

Outro decreto de Milei reduz a idade mínima para porte de armas de 21 para 18 anos. A ministra de Segurança, Patricia Bullrich, defendeu essa mudança, citando comparações com outros direitos adquiridos aos 18 anos.

Apesar de suas posições radicais sobre liberdades individuais, Milei já havia expressado opiniões contraditórias sobre a questão do armamento, enfatizando em 2022 que estados com livre porte de armas teriam menos crimes.

Entre os 45 milhões de habitantes da Argentina, cerca de um milhão possui licenças para armas, mas mais de 65% delas estão vencidas, segundo dados recentes.

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