Governo Milei classifica greve geral na Argentina como ‘ataque à República’
Greve geral na Argentina reflete crescente insatisfação com governo de Javier Milei. Central sindical demanda melhores condições de trabalho e protestos contra demissões seguem em evidência.
Governos Argentinos e Greve Geral
O governo do presidente Javier Milei classificou a greve geral desta quinta-feira como um “ataque à República”.
Convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), a paralisação é a terceira desde a posse de Milei em dezembro e reflete a deterioração do clima social, após demissões em massa e 15 meses de queda no consumo.
Embora a adesão tenha sido parcial, o governo alertou: “Se te extorquirem ou te obrigarem a parar, denuncie”.
Reações do Governo
- O presidente da Câmara dos Deputados, Martín Menem, declarou que “Hoje se trabalha”.
- A ministra da Segurança Nacional, Patricia Bullrich, afirmou que “as ruas já não pertencem aos que pressionam, mas aos que trabalham”.
Postura de Milei e Críticas
Milei não se manifestou diretamente sobre a greve, mas compartilhou mensagens contrárias à paralisação. O deputado Bertie Venegas Lynch criticou os sindicatos e propôs um sistema de representação em concorrência.
Reivindicações da Greve
A CGT exige:
- Negociações salariais livres
- Homologação de acordos coletivos
- Aumento de aposentadorias e pensões
- Liberdade de protesto sem repressão policial
A greve impactou principalmente o transporte: sindicatos ferroviários e do metrô aderiram, enquanto os ônibus funcionam com alta demanda. O transporte aéreo opera com 45% da capacidade; mais de 250 voos cancelados.
A Casa Rosada minimizou a greve, à qual chamou de “política” e que buscaria “expor a casta” que se opõe às suas políticas.