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Governo Milei denuncia envolvidos na marcha dos aposentados por insurreição

Ministério da Justiça da Argentina aponta torcidas organizadas e políticos como responsáveis por protestos violentos. Acusações incluem crimes de sedição e associação ilícita, enquanto a repressão policial gera críticas e questionamentos sobre legalidade das prisões.

Ministério da Justiça da Argentina, sob a liderança de Patricia Bullrich, formalizou denúncia contra organizadores de protesto violento.

A denúncia, feita em 14 de outubro, acusa os envolvidos de sedição e associação ilícita. Ela segue a manifestação que resultou em mais de 100 detidos e 45 feridos.

São mencionadas as torcidas organizadas de Chacarita e Racing, os prefeitos Fernando Espinoza e Federico Otermín, e o militante Leandro Capriotti. A acusação é de que convocaram militantes sob a falsa justificativa de apoiar ato de aposentados.

O Código Penal prevê penas de 1 a 3 anos para sedição, e de 1 mês a 5 anos para associação ilícita.

Espinoza criticou a denúncia, alegando que Bullrich tenta desviar a atenção da repressão do governo. Otermín ainda não se manifestou.

A juíza Karina Andrade que liberou os detidos também é alvo de crítica, com o governo pedindo a declaração de sua incompetência.

Um ativista brasileiro entre os detidos descreveu a prisão como arbitrária, e testemunhas afirmam que a polícia abordou pessoas sem motivo. A polícia de Buenos Aires diz que denúncias de arbitrariedade podem ser levadas à Justiça.

O presidente Javier Milei defendeu Bullrich, dizendo que ela defende os valores da República. Ele condenou atos de vandalismo e ameaçou punir os responsáveis.

O protesto dos aposentados, que inicialmente era menor, se tornou significativo devido à insatisfação geral, incluindo questões de Previdência.

Um caso de destaque foi o ferimento grave do fotojornalista Pablo Grillo, que foi atingido por gás lacrimogêneo. Bullrich se referiu a ele como militante e insinuou que estava no lugar errado na hora errada.

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