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Governo Milei derruba sigilo de documentos militares da ditadura na Argentina

Governo de Milei decide desclassificar documentos da ditadura e envia projeto para tornar imprescritíveis crimes de guerrilha. Anúncios geram reações mistas entre grupos de direitos humanos e apoiadores da administração.

Governo de Javier Milei anuncia retirada de sigilo dos documentos militares da ditadura (1976-1983).

Documentos, atualmente sob controle da Inteligência nacional, serão transferidos para o Arquivo Nacional.

O anúncio ocorreu no Dia Nacional da Memória pela Verdade e a Justiça, feito pelo porta-voz Manuel Adorni em vídeo.

Outra proposta é enviar um projeto de lei ao Congresso para tornar impresscritíveis os crimes de grupos guerrilheiros.

  • Governos anteriores consideravam esses crimes como não sendo de lesa humanidade.
  • O governo Milei promete levar a questão à CIDH.

Organizações de direitos humanos, como as Avós e Mães da Praça de Maio, rechaçam Milei, que é apoiado por familiares de militares.

Adorni citou o caso do capitão Humberto Viola e sua filha, assassinados em 1974 pelo ERP.

Milei contestou o número de mortos durante a ditadura, que, segundo a cifra oficial, é de 8.600, enquanto organizações afirmam que seriam 30 mil.

A administração dela promove mudanças nas políticas de memória, com demissões de órgãos de direitos humanos, especialmente na ex-Esma.

Críticos argumentam que o governo propõe um revisionismo histórico, equiparando a violência estatal à de agrupações armadas civis.

O vídeo de campanha de Milei sobre o Dia da Memória de 2023 destaca a necessidade de uma “memória completa”.

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