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Governo Milei dissolveu ou transformou 101 organismos públicos em um ano

Governo de Javier Milei promoveu uma reestruturação significativa no setor público argentino, encerrando 101 organismos essenciais e avançando na privatização de empresas estatais. As medidas, justificadas pela necessidade de uma gestão mais eficiente, resultaram na perda de mais de 58 mil empregos no último ano.

Governo argentino dissolve 101 organismos públicos nos últimos 12 meses, transformando ou fundindo entidades de áreas como saúde, transporte e segurança viária.

A ação foi possível graças à “Lei de Bases”, aprovada há um ano, que permite ao presidente Javier Milei governar por decreto. O ministro de Desregulamentação, Federico Sturzenegger, anunciou as mudanças em sua conta na rede social X.

Entre os organismos dissolvidos estão:

  • Direção Nacional de Viação
  • Agência Nacional de Segurança Viária
  • INADI (Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo)

Além disso, o governo também transformou o Instituto Nacional do Câncer e o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial.

Entidades culturais e de pesquisa, como o Instituto Nacional do Teatro e o Museu Nacional de Belas Artes, também foram severamente afetadas.

O governo obteve avanços na privatização de estatais, como Intercargo e Energía Argentina, alegando que essas estruturas eram "caixas políticas".

As reformas, segundo fontes do Executivo, visam uma gestão estatal "mais austera e eficiente". Durante este período, o governo Milei também enfrentou a perda de 58.210 postos de trabalho no setor público entre dezembro de 2023 e março de 2025, segundo o Centro de Economia Política Argentina (CEPA).

Milei: "tarefa cumprida", declarou Sturzenegger, ao contabilizar as mudanças e a redução do tamanho do Estado.

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