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Governo prepara 1º leilão de baterias de energia; veja como vai funcionar

Leilão de baterias visa mitigar cortes de geração e garantir estabilidade no sistema elétrico. Governo busca investimento internacional para acelerar modernização e eficiência na transmissão de energia.

Leilão de Baterias no Brasil está agendado para outubro de 2023. A iniciativa visa **solucionar a intermitência** da geração de energia de usinas eólicas e solares, reduzindo riscos de apagões.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esteve na China em abril para **atrair investidores**. Empresas como BYD e Huawei mostraram interesse em participar do leilão, que busca a menor receita para fornecer serviços.

Silveira afirmou: “Não tem limite de recurso”. As empresas poderão fornecer **tecnologia de armazenamento** em projetos propostos por companhias de transmissão.

Roberto Valer, da Huawei, disse que a empresa enxerga o leilão como parte de uma **estratégia de longo prazo** para a transição energética. A BYD não comentou, pois seus executivos estavam na China.

As diretrizes do leilão ainda estão em discussão, incluindo projetos de **sistemas de baterias stand-alone** e híbridos, críticos para reduzir a **intermitência** das energias renováveis. Dados do Itaú BBA revelam que em dezembro de 2022, cortes de geração de energia solar e eólica atingiram **17,8%** e **9,8%** respectivamente.

Após um apagão em agosto de 2023, a necessidade de **armazenamento de energia** se tornou urgente. O governo vê a **inserção de sistemas de baterias** como vital para aumentar a flexibilidade do setor elétrico.

O presidente da Absae, Markus Vlasits, destacou que o apagão poderia ter sido evitado com **baterias** no SIN, que poderiam armazenar energia excedente. O mercado brasileiro pode **acrescentar 15 GW** ao sistema, com uma demanda prevista de **38 GW** até 2034.

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