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Governo prevê retaliação aos EUA só após 1º de agosto e descarta tarifas horizontas

Governo brasileiro opta por não retaliar imediatamente e busca alternativas além de sobretaxas. Aretaliação cruzada em setores como serviços e propriedade intelectual é uma das possibilidades em análise.

Governo Lula rejeita retaliar os EUA após Donald Trump anunciar sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros.

Segundo o Palácio do Planalto, aplicar sobretaxas geral poderia prejudicar a economia do Brasil.

A resposta econômica oficial só acontecerá a partir de 1º de agosto, quando as sobretaxas americanas entrarão em vigor.

O governo planeja agir com medidas além das tarifárias, incluindo a propriedade intelectual de obras culturais, conforme prevê a lei de reciprocidade.

Lula reafirmou a soberania nacional e informou que o caso será tratado conforme a legislação em vigor.

A lei de reciprocidade permite retaliações provisórias, mas o decreto normativo ainda não foi publicado.

Técnicos avaliam que aumentar impostos sobre produtos americanos não seria a melhor solução.

Os principais produtos importados dos EUA incluem motores, máquinas, óleo combustível, aeronaves e gás natural. Sobretaxas nesse setor poderiam aumentar a inflação.

A retaliação cruzada, autorizada pela OMC, pode ser uma opção viável, permitindo sanções em setores diferentes, como propriedade intelectual.

O Brasil já se beneficiou de retaliação cruzada em uma disputa sobre subsídios ao algodão com os EUA.

Os produtos brasileiros já estão sujeitos a uma tarifa de 10%, que será elevada para 50% em agosto.

Exemplos incluem o etanol, que terá uma tarifa total de 52,5% em agosto, considerando a nova sobretaxa.

A sobretaxa não se aplica a produtos como aço e alumínio, que já têm tarifas de 50%.

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