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Governo quer negociar jabutis para evitar derrota maior com termelétricas

Governo busca negociar com o Congresso para evitar a aprovação de jabutis que encareceriam a conta de energia. Ministérios alertam que a contratação de termoelétricas a gás comprometeria o meio ambiente e aumentaria tarifas para os consumidores.

Temor no Congresso: Governo busca negociar a aprovação de jabutis polêmicos no projeto das eólicas offshore, vetados pelo presidente Lula no início do ano.

Principais Problemas: A contratação de termelétricas a gás é vista como a principal ameaça, podendo elevar a conta de luz caso os apelos de ambientalistas sejam ignorados.

Alterações na Lei de Privatização: O jabuti-mor altera a lei de privatização da Eletrobras, permitindo a construção de usinas a gás sem suprimento de insumo por falta de dutos.

Reivindicações do Congresso: Planejam aumentar o preço-teto das usinas e viabilizar a construção de dutos, cujo custo seria arcado pelos consumidores de energia.

Unanimidade nos Ministérios: Quatro ministérios se opõem aos jabutis, argumentando que aumentam tarifas e emitem mais gases de efeito estufa, comprometendo o combate ao aquecimento global.

Estratégia do Governo: O Executivo tenta dissuadir parlamentares oferecendo apoio a outras medidas, como benefícios ao carvão e prorrogações de contratos, buscando melhores condições ao consumidor.

Implicações Financeiras: A insistência nos jabutis pode resultar em um custo adicional de R$ 20 bilhões por ano na tarifa de energia até 2050, representando um aumento de 9% na conta de luz.

Posição do Ministro: Alexandre Silveira (Minas e Energia) reafirma sua oposição à derrubada dos vetos, afirmando que a ação no Congresso não é do seu ministério.

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