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Governo sobe IOF sobre compras internacionais e remessas ao exterior; veja o que muda

Governo altera alíquota do IOF sobre compras internacionais e remessas, projetando arrecadação de R$ 61,5 bilhões em dois anos. Medida faz parte de um pacote para ajustar o orçamento e atender metas fiscais.

Governo federal anuncia aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para compras internacionais com cartões de crédito, débito e pré-pagos.

A reforma reverte a norma do governo Jair Bolsonaro, que previa a eliminação gradual do imposto até 2029.

Com a mudança, a alíquota de IOF será elevada de 3,38% para 3,5%, entrando em vigor nesta sexta-feira (23). O governo espera arrecadar R$ 61,5 bilhões em dois anos.

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, ressaltou que a nova alíquota ainda é inferior aos 6,38% cobrados até 2022.

Além das compras internacionais, o aumento também se aplica às remessas de dinheiro para contas no exterior, elevando a taxa de 1,1% para 3,5%.

Barreirinhas mencionou que manter uma conta no exterior estava mais barato que no Brasil, criando uma distensão.

Aos demais setores, o governo aumentou o IOF sobre operações de crédito, seguros e câmbio. A Receita Federal projeta arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.

Essas mudanças vêm acompanhadas do congelamento de R$ 31,3 bilhões em despesas do Orçamento de 2025, decisão necessária para cumprir o limite de gastos do arcabouço fiscal.

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