Governo Trump acusa Universidade Columbia de violar leis antidiscriminação
Governo Trump intensifica pressões sobre instituições de ensino ao acusar Columbia de discriminação, colocando em risco sua autorização de funcionamento. A medida se insere em uma estratégia mais ampla para confrontar universidades críticas às políticas da administração.
Tensão entre governo Trump e Universidade Columbia
O Departamento de Educação dos EUA acusou a Universidade Columbia de violar leis federais ao tolerar manifestações consideras antissemitas.
A medida, anunciada em 4 de outubro, resultou na notificação à Comissão de Ensino Superior dos Estados Médios (MSCHE), que credencia instituições de ensino.
Uma punição poderia afetar a autorização de funcionamento da universidade, crucial para acessar programas de bolsas federais, como o Pell Grants.
A Secretária de Educação, Linda McMahon, comentou sobre a responsabilidade dos credenciadores em garantir conformidade com leis antidiscriminação.
A Universidade Columbia não se pronunciou sobre a acusação. Esta é uma nova ação do governo Trump contra instituições de ensino, com alertas a 60 outras universidades sobre possíveis sanções.
Columbia foi destaque em 2024 por manifestações estudantis contra a guerra na Faixa de Gaza e sua relação com os EUA.
A universidade cedeu a pressões do governo, aceitando mudanças em seu currículo e operações de detenção no campus para recuperar US$ 400 milhões.
A reitora interina, Claire Shipman, expressou que a influência governamental sobre o currículo seria inaceitável.
O governo Trump busca enfraquecer o prestígio e a estabilidade financeira das universidades em resposta a resistências às suas políticas.
Além disso, foi ordenada a suspensão de novas entrevistas para vistos de estudantes, enquanto o departamento se prepara para checagens de redes sociais.
Estudantes estrangeiros são fundamentais para as finanças das universidades, pagando altas mensalidades que subsidiam bolsas para alunos norte-americanos.