Governo Trump admite erro em outra deportação de migrante a El Salvador
Governo Trump reconhece falhas administrativas após deportação de salvadorenho, enquanto questionamentos sobre a legalidade das ações de imigração se intensificam. Em novos casos, juízes federais exigem a reintegração de imigrantes deportados em desrespeito a ordens judiciais.
Governo Trump admite erro ao deportar um salvadorenho, Jordin Melgar-Salmeron, de 31 anos, após um tribunal proibir sua remoção. O incidente ocorreu poucos minutos após a ordem do Tribunal de Apelações do 2º Circuito dos EUA.
No documento judicial, Trump alegou que a deportação foi resultado de "erros administrativos", e não uma violação da ordem judicial, pois o processo já havia começado antes da sentença.
A deportação gerou críticas sobre as táticas e erros na gestão imigratória de Trump, que busca deportar até 1 milhão de imigrantes em seu primeiro ano. Em outros casos, juízes federais também determinaram deportações irregulares.
O advogado de Melgar-Salmeron, Matthew Borowski, controverso sobre o "erro", questionou a administração por não seguir ordens judiciais. Ele destacou falhas de comunicação interna do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE), que atrasaram a notificação sobre a ordem de impedir a deportação.
Melgar-Salmeron temia perseguições em El Salvador devido a seu passado com a gangue MS-13. Atualmente, ele estaria preso em uma unidade de segurança máxima no país, enquanto sua família o aguarda na Virgínia.
O caso ainda está sob análise do tribunal, que poderá investigar se houve desacato criminal por parte de funcionários. Juízes já emitiram ordens para trazer de volta outros migrantes deportados ilegalmente, como Kilmar Abrego Garcia, que também foi deportado contra um mandado judicial.