Governo Trump conclui que Harvard violou direitos civis de estudantes israelenses e judeus, diz jornal
Governo dos EUA alerta Harvard sobre possíveis consequências financeiras devido ao tratamento inadequado de estudantes judeus e israelenses. A universidade enfrenta pressão para adotar medidas corretivas ou poderá perder recursos federais.
Investigação do governo Trump concluiu que a Universidade Harvard violou a lei federal de direitos civis em relação a estudantes judeus e israelenses.
Uma carta enviada ao reitor, Alan Garber, destacou que a instituição tinha ciência de que estudantes se sentiam ameaçados, mas agiu com indiferença.
O documento alerta que a falta de mudanças pode resultar na perda de recursos financeiros federais e afetar a relação da universidade com o governo. Harvard pode optar por não receber privilégios federais, buscando assim um compromisso com a excelência.
- Notificação pode preceder ação judicial pelo Departamento de Justiça.
- Em maio, Universidade Columbia também recebeu comunicação semelhante.
- Harvard se comprometeu em janeiro a garantir proteção a estudantes judeus após processos judiciais.
A universidade aceitou a definição de antissemitismo da IHRA, mas a definição é criticada por ser generalizante e ameaçar a liberdade de expressão.
Mesmo assim, o governo Trump bloqueou subsídios federais de US$ 3 bilhões para Harvard e tentou restringir a matrícula de estudantes internacionais.
Em junho, Trump elogiou Harvard por seu comprometimento nas negociações. Outras instituições também sofreram cortes, justificadas por ações de diversidade e inclusão.