Governo Trump demite funcionários do Instituto da Paz dos EUA
Demissões em massa no Instituto da Paz dos EUA levantam preocupações sobre impacto nas negociações de paz e ajuda humanitária. Funcionários denunciam irregularidades nos processos e temor pela segurança dos colegas no exterior.
Demissão em massa no Instituto da Paz dos EUA
O governo do presidente Donald Trump demitiu cerca de 300 funcionários do Instituto da Paz dos Estados Unidos na sexta-feira, 28 de março de 2025.
A demissão ocorreu duas semanas após a destituição do presidente do instituto, substituído por Kenneth Jackson, indicado pelo Doge (Departamento de Eficiência Governamental) de Elon Musk.
Funcionários relataram que foram oferecidos indenizações e um mês adicional de seguro de saúde em troca da renúncia a processos. A demissão foi chamada de “massacre da noite de 6ª feira” pelos trabalhadores.
O Instituto da Paz emprega cerca de 600 pessoas globalmente, atuando em países como Filipinas, Ucrânia e na África Subsaariana, dedicadas a negociações de paz e ajuda humanitária.
Um funcionário afirmou que a saída de mediadores pode aumentar a violência nas comunidades afetadas.
Em março, os funcionários processaram o Doge, Trump e outros, alegando que a demissão era ilegal, mas a justiça negou a ordem de restrição.
E-mails sobre as demissões continham erros, evidenciando a pressa nas decisões.
Apenas uma meia dúzia de funcionários foi mantida, incluindo oficiais de recursos humanos e profissionais de TI.
Preocupações surgem sobre a segurança dos funcionários no exterior, com incertezas sobre o pagamento pelos trabalhos realizados.