Governo Trump tenta apagar incêndio de relatório de inteligência que colocou ataque ao Irã em xeque
Trump contesta relatório de inteligência que minimiza danos ao programa nuclear do Irã e defende sua narrativa. A CIA confirma destruição significativa, mas informações contraditórias geram incerteza sobre a efetividade dos ataques.
Governo Trump atua para amenizar o impacto da divulgação de um relatório de inteligência que contradiz sua posição sobre os danos ao programa nuclear do Irã.
No dia 21, Trump afirmou que os EUA obliteraram completamente o programa nuclear iraniano. Contudo, o relatório revelado aponta que o bombardeio apenas atrasou o programa em meses.
CIA anunciou um documento que confirma danos severos ao programa, o que foi reconhecido pelo regime iraniano. O diretor da CIA, John Ratcliffe, declarou que várias instalações nucleares iranianas foram destruídas.
Israel justificou os ataques sob a alegação de que o Irã estava prestes a desenvolver armas nucleares, uma afirmação que Trump também apoiou, contradizendo as agências de espionagem dos EUA.
A AIEA observa que o Irã enriquece urânio em níveis superiores aos necessários, mas sem evidências de um programa de armas nucleares.
Durante a cúpula da OTAN em Haia, o debate sobre a produção nuclear do Irã foi central. O secretário de Estado, Marco Rubio, detalhou que os EUA atacaram uma instalação de conversão vital para a produção de armas nucleares.
Trump afirmou que conversas com o Irã ocorrerão na próxima semana, minimizando a necessidade de um acordo. O presidente do Parlamento iraniano, Mohammad Qalibaf, anunciou intenção de acelerar o programa nuclear civil e suspender a cooperação com a AIEA, com a proposta de resolução ainda aguardando aprovação.
Tensões entre o Irã e a AIEA aumentam, principalmente após os ataques israelenses, com Qalibaf criticando a falta de condenação da AIEA.