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Governo Trump vai destruir quase 500 toneladas de alimentos que seriam destinados à ajuda externa

Governo dos EUA incinera quase 500 toneladas de alimentos destinados a emergências, apesar de alertas sobre o desperdício. A decisão ocorre após congelamento de ajuda humanitária e atrasos na distribuição de suprimentos críticos para a segurança alimentar global.

Governo Trump ordena incineração de alimentos destinados a emergências

O governo de Donald Trump ordenou a incineração de quase 500 toneladas de alimentos, incluindo biscoitos, que seriam destinados a pessoas em situação de crise. A informação é do jornal The Atlantic.

Os alimentos, que custariam US$ 100 mil para serem destruídos, seriam enviados para aterros ou incinerados nos Emirados Árabes Unidos. Desde o congelamento da ajuda humanitária pelo presidente, 1.100 toneladas de suprimentos estão prestes a vencer em um armazém em Dubai.

Após um alerta sobre o desperdício de dinheiro do contribuinte, um acordo recuperou 622 toneladas de biscoitos. No entanto, as 496 toneladas restantes, avaliadas em US$ 793 mil, serão destruídas, conforme documentos da Usaid.

Cenário global de insegurança alimentar: de acordo com a ONU, 319 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar grave no mundo. Os biscoitos a serem queimados poderiam suprir as necessidades de crianças famintas na Faixa de Gaza.

Adicionalmente, o governo Trump planejou encerrar a Usaid, resultando em 60 mil toneladas de ajuda parada. Mesmo após um acordo para transferir suprimentos, os atrasos persistiram.

O secretário de Estado, Marco Rubio, declarou ao Congresso que não haveria desperdício de alimentos, mas a ordem de incineração já havia sido emitida. O acordo formal para a transferência dos biscoitos foi assinado somente em junho.

Impacto nos recursos humanitários: a demissão de funcionários da Usaid e os atrasos afetaram a distribuição de ajuda. Funcionários da agência alertaram sobre os prazos de validade dos alimentos e o custo da destruição.

O governo Trump é crítico da ajuda externa, afirmando que os EUA são responsáveis por 38% das contribuições humanitárias globais e gastou US$ 61 bilhões em assistência externa no último ano.

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