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Governo vai transferir 4 milhões de contratos antigos para o app do consignado CLT

Governo facilita acesso ao crédito com migração automática de contratos e criação de plataforma digital. A iniciativa visa reduzir taxas de juros e otimizar o processo de portabilidade para trabalhadores.

Governo realiza nova migração de contratos de crédito consignado

O governo federal irá migrar automaticamente cerca de 4 milhões de contratos de crédito consignado para a plataforma Crédito do Trabalhador.

Essa mudança abrange contratos de funcionários de empresas que já tinham parcerias com bancos. Este modelo será descontinuado.

Atualmente, trabalhadores podem fazer a portabilidade do consignado para bancos com condições melhores. Após a migração, o processo será realizado pelo aplicativo oficial do programa.

A expectativa do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) é que os trabalhadores possam negociar a redução nas taxas de juros.

A Dataprev iniciará a migração em 21 de agosto e finalizará em novembro.

O consignado CLT, criado em março, oferece empréstimos com juros mais baixos usando o FGTS como garantia. Não é mais necessário ter convênio entre empresa e banco.

A solicitação é feita pelo CTPS Digital, permitindo consulta e simulação do empréstimo. As parcelas são descontadas mensalmente pela folha de pagamento, com uma margem de 35% do salário.

A portabilidade entre bancos está disponível desde 16 de maio, mas deveria ser realizada diretamente no banco. A partir de 6 de junho, a portabilidade para o Crédito do Trabalhador foi liberada.

No 25 de julho, o presidente Lula sancionou a lei do Crédito do Trabalhador, com a inclusão de empréstimos para motoristas de aplicativos.

A lei também criou um Comitê Gestor para definir os parâmetros dos contratos, composto por representantes do governo.

Até o momento, a modalidade já emprestou R$ 27,8 bilhões a 3.919.679 trabalhadores, totalizando 5.643.384 contratos com taxa média de 3,58%% de juros.

Segundo o ministro Luiz Marinho, cerca de 60% dos empréstimos estão concentrados em trabalhadores que recebem até quatro salários mínimos.

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