Governo vê derrota em barrar CPI do INSS e querem Tabata na relatoria
Governistas buscam reverter situação desfavorável e designar relatora para CPI que investigará fraudes no INSS. A artilharia política envolve a tentativa de transferir responsabilidades ao governo anterior e a cautela do presidente do Senado na decisão.
Deputados da base do governo Lula veem derrota iminente na tentativa de barrar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre fraudes no INSS.
Governistas mudam estratégia e tentam articular aliados na comissão, indicando a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) como relatora.
A criação da CPI requer autorização do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), após pedido protocolado em 12 de maio, com apoio de 36 senadores e 223 deputados, número superior ao mínimo necessário.
Alcolumbre, que se aproxima de Lula, evita embates. Ele esteve com Lula na Rússia e China de 6 a 14 de maio, adiando a leitura para formalização da CPI.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) alertou que, se a CPI não for instaurada, o STF (Supremo Tribunal Federal) será acionado.