Governo vê judicialização do IOF como forma de abrir negociação com Congresso
Governo busca reverter a derrota no Congresso sobre o IOF e consolidar apoio para a campanha de 2026. Estratégia inclui unir ministros em torno de uma agenda que privilegie a justiça fiscal e o combate à desigualdade.
Decisão de Lula no STF busca questionar a derrubada do decreto sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Auxiliares afirmam que a ação é uma tática de negociação e não um movimento de "tudo ou nada".
O governo acredita que a cúpula do Congresso quebrou o acordo para resolver o impasse do IOF.
Após o ultimato do presidente da Câmara, Hugo Motta, o ministro Fernando Haddad leu a minuta da medida substitutiva, mas Motta acabou pautando a urgência do projeto que derrubaria o decreto.
Motivação para a reviravolta no Congresso é vista como uma tentativa de desviar a atenção da disputa eleitoral de 2026.
A derrota do governo na votação uniu ministros como Haddad e Gleisi Hoffmann, criando um discurso de "ricos contra pobres".
A estratégia do governo visa que bilionários, bancos e apostadores contribuam para uma vida mais digna aos mais pobres.
Interlocutores acreditam que a tática da oposição de "fazer um governo sangrar" foi um erro, com Lula retornando ao jogo político.