Governo vê risco sacado como operação de crédito, por isso previsão de taxá-lo com IOF, diz Ceron
Governo avalia taxação de operações de risco sacado com IOF, considerando preocupações do setor financeiro. Reunião com banqueiros destaca busca por isonomia e concorrência justa no sistema tributário.
Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou que a equipe econômica vê as operações de risco sacado como operações de crédito.
Isso implica na previsão de taxá-las com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Ceron ressaltou que o governo está aberto a analisar as preocupações do setor financeiro.
Ele defendeu a taxação, afirmando que ela “traz mais condições isonômicas de concorrência entre diferentes produtos”.
“A medida é adequada para um sistema tributário mais padronizado e isonômico”, disse durante entrevista coletiva.
O secretário também mencionou o compromisso de dar resposta técnica às questões levantadas e anunciou intenção de discutir melhorias no decreto.
Recentemente, banqueiros se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir as alterações do IOF que impactam o crédito, especialmente o risco sacado, usado por varejistas para financiar fornecedores.