GPT-5: o sucessor do Chat GPT é realmente tão poderoso como diz a OpenAI?
O novo GPT-5 da OpenAI promete revolucionar a interação com chatbots de IA, apresentando uma capacidade de raciocínio e honestidade aprimoradas. Apesar do otimismo, especialistas levantam preocupações sobre a real eficácia e regulatória das tecnologias de inteligência artificial.
A OpenAI lançou a nova versão do seu chatbot de inteligência artificial, o GPT-5, que promete conhecimentos com nível de doutorado.
O cofundador e CEO, Sam Altman, destacou que o modelo é "mais inteligente, mais rápido e mais útil". Ele afirmou: "Ter o GPT-5 seria inimaginável em outra época".
A OpenAI apresentou o GPT-5 como um assistente para programadores e ressaltou sua habilidade em criar softwares e mostrar raciocínio lógico. Altman comparou as versões anteriores: "O GPT-3 é como um estudante do ensino médio, o 4 como um universitário, e o 5 como um especialista".
No entanto, a professora Carissa Véliz da Universidade de Oxford, expressou ceticismo quanto ao impacto real do GPT-5, afirmando que ele imita mais do que emula raciocínios humanos.
Diretora do Ada Lovelace Institute, Gaia Marcus alertou sobre a urgência de regulamentação na IA conforme suas capacidades crescem.
O correspondente da BBC News, Marc Cieslak, observou que o GPT-5 parece uma evolução em vez de uma revolução na tecnologia.
A OpenAI também enfrenta controvérsias com a empresa Anthropic, que cortou o acesso da OpenAI à sua API, alegando violação de termos.
Sobre as mudanças no ChatGPT, a OpenAI anunciou que o assistente será mais responsivo, evitando dar respostas definitivas em dilemas pessoais.
Altman reconheceu que ainda existem problemas a serem resolvidos e que a sociedade precisa encontrar novas barreiras para as interações com a IA.
O GPT-5 está disponível para todos os usuários desde quinta-feira (07/08), e a real qualidade do modelo ainda será avaliada.