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Grande parte do efeito da alta de juros ainda está por vir, diz ata do Copom

Copom sugere pausa no aumento de juros e enfatiza necessidade de monitorar impactos da política monetária. Reunião destacou a resiliência da economia como fator que dificulta a convergência da inflação à meta.

Copom do Banco Central divulgou ata reafirmando a intenção de interromper o ciclo de alta de juros e observar os efeitos anteriores antes de decidir sobre a taxa de juros atual.

No último aumento, os juros foram elevados em 0,25 ponto percentual para 15% ao ano, citando a resiliência econômica que dificulta a convergência da inflação à meta.

A ata enfatiza que a taxa de juros deve permanecer em um nível significativamente contracionista por um período prolongado devido às expectativas desancoradas.

O Comitê ressalta que a confiança é crucial para a definição do patamar adequado de restrição monetária e que ajustes futuros serão feitos conforme necessário.

Fatores como a atividade econômica, câmbio e expectativas de inflação serão monitorados nas decisões do Copom.

A ata destaca riscos inflacionários, incluindo pressão no mercado de trabalho e expectativas desancoradas. Os riscos altistas podem surgir de uma maior resiliência da inflação e políticas econômicas impactantes.

Por outro lado, riscos baixistas incluem desaceleração econômica maior que a esperada e queda nos preços das commodities.

As expectativas de inflação > permanecem acima da meta, denotando desconforto para o Comitê. No entanto, expectativas de curto prazo mostraram queda.

A mediana das expectativas para 2025 registrou 5,24%, enquanto para 2026 e 2027, se manteve estável em 4,50% e 4%, respectivamente.

A ata conclui que em um ambiente de expectativas desancoradas, a restrição monetária deve ser maior e duradoura para assegurar a convergência da inflação.

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