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Grandes investidores ignoram tarifas de Trump e seguem otimistas com o Brasil

Gestores de investimentos internacionais se mostram confiantes na resiliência da economia brasileira diante de tarifas elevadas impostas pelos EUA. Eles destacam que o Brasil pode encontrar novas oportunidades comerciais e manter uma posição estável no cenário global.

Gestores de grandes instituições financeiras como Aberdeen e Franklin Templeton mantêm otimismo sobre o Brasil, prevendo que o país conseguirá resistir às tarifas de 50% propostas por Donald Trump.

A economia brasileira, pouco dependente de exportações para os EUA, pode suportar uma eventual escalada na guerra comercial.

Greg Lesko, da Deltec Asset Management, afirma que “é muito cedo para fazer grandes mudanças”, destacando que mesmo tarifas altas não significam o fim do mundo.

O Brasil se destaca como uma opção de investimento em mercados emergentes, especialmente com a redução de exposição aos EUA.

Apesar da volatilidade, o real se recuperou levemente após a queda inicial, e o Ibovespa também mostrou sinal de recuperação.

Chetan Sehgal, da Franklin Templeton, discorda de mudanças imediatas, observando que apenas 2% do PIB do Brasil vem das exportações para os EUA, com commodities sendo a maior parte das vendas.

O ministro da Agricultura anunciou planos para abrir novos mercados em regiões como o Oriente Médio, e o presidente Lula reafirmou que o Brasil pode buscar novos parceiros comerciais.

A guerra tarifária pode, paradoxalmente, beneficiar Lula, que pode usar o sentimento patriótico a seu favor em sua campanha para um quarto mandato em 2026.

O sentimento dos investidores é cauteloso, com previsões de turbulência nos próximos dias, mas a crença de que o pragmatismo prevalecerá pode oferecer oportunidades de acumular ativos brasileiros.

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