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Grau de danos a centrais nucleares do Irã é incerto

Ataques a instalações nucleares do Irã geram tensões e alertas de represálias. Autoridades dos EUA insistem que a operação não visa a mudança de regime, mas a contenção do programa nuclear iraniano.

Autoridades do governo Trump afirmaram que os ataques a instalações nucleares iranianas não visavam iniciar uma guerra total.

No sábado à noite (horário do Brasil), bombardeios atingiram as instalações de Fordow, Natanz e Isfahan, causando "danos graves", segundo o general Dan Caine. As implicações do ataque ainda serão avaliadas.

Trump declarou as instalações como “totalmente destruídas”, mas funcionários do governo corrigiram essa afirmação, indicando que Fordow foi atingida, mas não totalmente destruída. Autoridades israelenses sugeriram que o Irã moveu equipamentos nucleares antes do ataque.

O Pentágono reforçou que os ataques não eram um sinal de mudança de regime, mesmo com Trump sugerindo que poderia haver uma mudança devido ao governo atual.

A operação, chamada Martelo da Meia-Noite, mobilizou 7 bombardeiros B-2 para lançar 14 bombas em uma missão complexa. Um total de 75 munições guiadas foram lançadas.

O Secretário de Defesa, Pete Hegseth, destacou que a missão não tinha como objetivo a mudança de regime e alertou o Irã contra retaliações.

Teerã respondeu lançando mísseis, ferindo dezenas em Tel Aviv e declarando todos os americanos como alvos legítimos.

O vice-presidente J.D. Vance afirmou que os EUA não estão em guerra com o Irã, mas com seu programa nuclear e que não há interesse em tropas em solo iraniano.

A operação aumenta tensões na região, já afetada por conflitos em Gaza e Líbano. O Parlamento iraniano considerou fechar o Estreito de Ormuz, crucial para o transporte de petróleo.

O Secretário de Estado, Marco Rubio, declarou que nenhum ataque futuro está previsto, a menos que o Irã responda.

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