Gravadoras começam a negociar venda de música a empresas de inteligência artificial
Gravadoras negociam licenciamento com startups de IA para garantir compensação justa. Acordo pode pôr fim a processos judiciais e estabelecer novo modelo de uso de obras musicais.
Gravadoras em Negociação com Startups de IA
As principais gravadoras, Universal Music, Warner Music e Sony Music Entertainment, estão em negociações com as startups de inteligência artificial, Udio e Suno, para licenciar suas obras. Os acordos visam estabelecer um modelo de compensação para artistas.
Condicionantes das Negociações
- Taxas de licenciamento por uso das músicas;
- Participação acionária nas startups.
Esses acordos podem resolver processos judiciais em andamento. As plataformas permitem que músicos criem músicas com comandos específicos, utilizando vastos conjuntos de dados que incluem obras protegidas.
Processos Judiciais
As gravadoras processaram Udio e Suno alegando violação de direitos autorais, exigindo até US$ 150 mil por obra infringida, totalizando bilhões. As partes buscam um acordo para evitar uma longa batalha judicial.
Desafios nas Conversas
As negociações são complexas, com as gravadoras buscando mais controle e as startups, liberdade e preços acessíveis.
Investimentos e Futuro da Indústria Musical
- Udio: US$ 10 milhões em 2022;
- Suno: US$ 125 milhões levantados.
A indústria musical ainda tenta equilibrar direitos autorais e inovações tecnológicas. Mitch Glazier, CEO da RIAA, afirma que a colaboração é essencial para utilizar a IA de forma sustentável, priorizando a criatividade humana.