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Greenpeace é condenado a pagar indenização milionária a operador de oleoduto nos EUA

Greenpeace é condenado a pagar mais de 660 milhões de dólares por danos à Energy Transfer, operadora do oleoduto Dakota Access. A decisão é um marco no debate sobre liberdade de expressão e responsabilidade de organizações em protestos.

Júri na Dakota do Norte condena Greenpeace a pagar indenização milionária por danos à Energy Transfer, operadora do oleoduto Dakota Access.

O veredicto é um duro golpe para a ONG, que foi processada por orquestrar uma campanha de violência e difamação contra a empresa.

A Energy Transfer anunciou que receberá mais de $660 milhões (R$ 3,7 bilhões). A empresa expressou gratidão ao juiz e ao júri pela dedicação ao caso.

A diretora executiva interina do Greenpeace USA, Sushma Raman, defendeu a ONG, afirmando que "não é possível falir um movimento", destacando o apoio de indivíduos e a ausência de financiamento corporativo.

O conflito remonta a quase uma década, quando o povo indígena sioux de Standing Rock liderou protestos significativos contra a construção do oleoduto, resultando em ferimentos e detenções. A ONU expressou preocupação com as violação da soberania indígena.

Embora o oleoduto tenha começado a funcionar em 2017, a Energy Transfer continuou as ações legais, inicialmente solicitando uma indenização de $300 milhões (R$ 1,7 bilhão), que foi desconsiderada em tribunal federal.

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