Greve dos entregadores: veja quais são as reinvindicações da categoria
Entregadores de aplicativos programam paralisação nacional para pressionar por melhores condições de trabalho. Movimentos sociais apoiam as reivindicações, que incluem a regulamentação do setor e o fim da jornada 6x1.
Entregadores de aplicativos como iFood, Uber Flash e 99 anunciaram greve nacional para os dias 31 de março e 1º de abril.
A paralisação busca pressionar as plataformas por melhorias nas condições de trabalho.
Em São Paulo, entregadores realizaram atos na Praça Charles Miller e no vão livre do Masp, com destino à sede do iFood.
O Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) e a organização Minha Sampa apoiam a causa, pedindo também o fim da escala 6×1.
A Amobitec, que representa empresas do setor, afirmou respeitar o direito de manifestação, mas alertou sobre possíveis transtornos e destacou que a greve pode causar atrasos nos serviços de entrega.
A associação mencionou um aumento de 5% na renda média dos entregadores, chegando a R$ 31,33 por hora.
Principais reivindicações:
- Melhorias nas condições de trabalho;
- Fim da escala 6×1;
- Outras demandas não especificadas na matéria.
A categoria planeja uma nova paralisação em 2 de maio, intitulada "feriadão", com a expectativa de envolver 1,8 milhão de entregadores e mototaxistas em todo o país.
Em São Paulo, entre 700 e 800 mil profissionais devem participar do movimento.