Greve geral na Argentina: trabalhadores protestam contra políticas de ajuste fiscal de Milei
Centrais sindicais organizam protestos em resposta a ajustes fiscais, exigindo direitos trabalhistas e diálogo com o governo. A greve de 24 horas destaca a insatisfação popular e ocorre em meio a um novo acordo do FMI com a Argentina.
Argentina se prepara para greve geral de 24 horas em resposta às políticas de ajuste fiscal do presidente Javier Milei.
A mobilização, organizada pelas principais centrais sindicais do país, começa à meia-noite de quinta-feira (10). Protestos já tiveram início em frente ao Congresso Nacional.
Os manifestantes reivindicam:
- Salários justos
- Direitos dos aposentados
- Proteção da indústria nacional
- Retomada de obras públicas
- Plano nacional de emprego
- Fim da repressão às manifestações sociais
A greve é coordenada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma (CTA-A) e Central de Trabalhadores e Trabalhadoras da Argentina (CTA-T), marcando a terceira paralisação conjunta.
Hugo Godoy, secretário-geral da CTA Autônoma, afirmou que a mobilização reflete a determinação dos trabalhadores em combater as políticas do governo Milei. O presidente, por sua vez, minimizou a greve, chamando-a de “tentativa de extorsão” por parte dos sindicatos.
Em meio à tensão social, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou um novo acordo com a Argentina, envolvendo um empréstimo de US$ 20 bilhões, sujeito à aprovação do Conselho Executivo do FMI. O objetivo é estabilizar a economia e apoiar reformas para promover crescimento sustentável.
Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Nátaly Tenório