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Greve na Petrobras: entenda as queixas e reinvindicações dos funcionários

Petroleiros iniciam greve de 24 horas em protesto contra a gestão de Magda Chambriard, reivindicando melhores condições de trabalho e diálogo. A Federação Única dos Petroleiros aponta falta de respeito nas negociações e ameaças de medidas punitivas se propostas não forem aceitas.

Greve de Petroleiros da Petrobras, iniciada em 26 de outubro, dura 24 horas.

Motivos: protesto por falta de diálogo com a presidência, ocupada por Magda Chambriard, e reivindicações sobre remuneração e modelagem de trabalho remoto.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) criticam a gestão atual como autoritária e imposta por "cultura de medo".

Principais reivindicações:

  • Defesa do teletrabalho;
  • Pagamento da Participação de Lucros e Resultados (PLR) conforme valores já anunciados;
  • Fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs);
  • Criar um plano único para crescimento de cargos e salários;
  • Reposição do efetivo de trabalhadores;
  • Adoção de medidas de segurança nos locais de trabalho.

O manifesto alega que a gestão desrespeita o diálogo com os sindicatos, publicando propostas diretamente para os funcionários.

Exemplo: mudanças nas propostas de VR/VA e PLR foram feitas sem a devida negociação.

As federações também revelam que, em dezembro de 2024, a Petrobras anunciou um valor para a PLR, mas agora em 2025, propõe uma redução de 31% desse montante, enquanto 207% do lucro é destinado aos acionistas.

A Petrobras não respondeu às solicitações para comentar sobre a greve e os impactos nas operações.

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