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Gripe aviária no Brasil preocupa o mundo, que nunca comeu tanto frango

A confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja no Rio Grande do Sul resulta em restrições a importações de frango brasileiro por diversos países. As sanções podem impactar significativamente o mercado global e elevar os preços da proteína mais consumida atualmente.

Detecção de gripe aviária em uma granja no Sul do Brasil gera implicações globais.

Vários países, incluindo China e Europa, suspenderam compras de frango brasileiro após a confirmação do vírus H5N1 no Rio Grande do Sul.

Principais compradores, como México e Coreia do Sul, foram afetados, impactando receitas de mais de US$ 4 bilhões anuais, que representavam 40% das exportações totais.

O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, fornecia mais de um terço do volume global, mantendo uma vantagem competitiva sobre os EUA.

Analistas alertam que a retirada do Brasil como fornecedor principal vulnerabiliza os importadores, que podem enfrentar alta de preços.

A demanda global por frango está crescendo, devido ao aumento da carne bovina, beneficiando empresas como BRF e JBS.

No entanto, a oferta está pressionada, com a gripe aviária e problemas de fertilidade reduzindo volumes. O preço do peito de frango nos EUA já alcançou US$ 2,77 por libra.

O Brasil, que até então havia evitado a gripe em criações comerciais, agora enfrenta investigações em outras regiões.

  • China e Coreia do Sul dependem do Brasil para 70% de suas importações.
  • A Associação de Produtores de Frango da Coreia pediu aumento na produção local.
  • As Filipinas planejam ampliar compras dos EUA, Polônia e Hungria.

Na China, os preços devem aumentar no curto prazo, mas o impacto será mitigado por estoques adequados.

A extensão das perdas dependerá da capacidade do Brasil de conter o surto, que afeta 75% da produção nacional destinada à exportação.

Anteriormente, o Brasil já havia suspendido embarques devido à detecção da doença de Newcastle, mas as restrições foram revertidas rapidamente.

“Não há outro fornecedor como o Brasil”, afirmou Alcides Torres, sugerindo que importadores adotem medidas sanitárias equilibradas.

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