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Groenlândia considera visita dos EUA como “altamente agressiva”

Tensões diplomáticas aumentam com visita de altos funcionários dos EUA à Groenlândia. O primeiro-ministro local critica a movimentação como uma demonstração de força militar e política americana.

Tensões EUA-Groenlândia se intensificam após a visita oficial de uma delegação dos EUA à ilha, incluindo Usha Vance, esposa do vice-presidente, e Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional.

O primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, descreveu a chegada como “altamente agressiva“, considerando o histórico de interesse do presidente Donald Trump em incorporar a Groenlândia, um território autônomo da Dinamarca.

A delegação também inclui o secretário de Energia, Chris Wright, ressaltando a busca por recursos minerais na região. Egede questionou a presença do conselheiro de segurança, sugerindo uma demonstração de força dos EUA.

No início de março, Trump declarou que os EUA obteriam a Groenlândia “de uma forma ou de outra”, destacando a autodeterminação do povo local, mas enfatizando a importância geopolítica da ilha.

A Groenlândia possui localização estratégica e recursos minerais significativos, o que aumenta o interesse dos EUA, especialmente diante das mudanças climáticas.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou que a visita não foi solicitada e reafirmou a seriedade da Dinamarca frente à situação.

Pesquisas recentes mostram que cerca de 85% dos groenlandeses se opõem a qualquer tentativa de incorporar a Groenlândia aos EUA.

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