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Grupo contesta deportação de estudantes pró-Palestina nos EUA

A ADC contesta a constitucionalidade dos decretos que ameaçam deportar ativistas pró-Palestina e cortar fundos de universidades. O processo visa proteger os direitos de estudantes e professores envolvidos em manifestações e garantir a liberdade de expressão.

Grupo de direitos humanos ADC entrou com uma ação judicial no dia 15 de março de 2025 para contestar a deportação de estudantes e professores estrangeiros relacionados a manifestações pró-Palestina nos EUA, segundo a Reuters.

A ação foi apresentada no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte de Nova York e questiona a constitucionalidade de 2 decretos assinados pelo presidente Donald Trump (Republicano).

Essas medidas visam:

  • Deportar ativistas pró-Palestina;
  • Cortar o financiamento de universidades que não reprimam manifestações consideradas antissemitas.

O processo foi movido em nome de 3 integrantes da Universidade Cornell: 2 estudantes de pós-graduação e 1 professor, cujas identidades não foram divulgadas.

A ADC alega que a participação deles em protestos os coloca em risco de perseguição política e representa uma violação da liberdade de expressão, garantida pela 1ª Emenda da Constituição dos EUA.

Trump ameaçou deportar ativistas que protestam contra a guerra entre Israel e Hamas nas universidades. O secretário de Estado, Marco Rubio, comentou que o país deve revogar vistos de estudantes considerados “apoiadores do Hamas” nos EUA.

No dia 9 de março, agentes de imigração prenderam Mahmoud Khalil, um estudante palestino da Universidade Columbia, por liderar ativismo pró-Palestina. Trump afirmou que sua detenção era a primeira de muitas, mas a Justiça norte-americana bloqueou sua deportação.

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